5 de janeiro de 2012

Gosto não se discute

Gosto de flores e poesia.
Gosto de cartas manuscritas, mensagens bobas e ligações inesperadas.
Gosto de sussuros no ouvido, sorrisos tímidos e olho no olho.
Gosto de cafuné, de dar a mão e de cabeça no ombro.
Gosto de abraço apertado, beijo roubado e cabelo molhado.
Gosto de cama arrumada e do prazer de bagunçar o lençol.
Gosto de deitar e não pensar em nada, de esquecer que o tempo existe, no melhor estilo carpe diem.
Gosto de falar sobre sentimentos e de jogar limpo com o meu e o seu coração.
Gosto de dizer que gosto.
Gosto de ouvir música para dançar, rir, chorar, relembrar, amar e silenciar.
Gosto de admirar o pôr-do-sol, a lua e as noites estreladas. E gosto mais se for na sua companhia.
Gosto de olhar para o céu e descobrir desenhos nas nuvens.
Gosto das cores do entardecer.
Gosto de viver sem pressa. De curtir sem pressa. De beijar sem pressa.
Gosto de atitude.
Gosto do teu cheiro, tua boca, teu jeito de falar.
Gosto quando diz que sente minha falta.
Gosto de bilhetes colados no espelho e de ganhar bombom.
Gosto de romantismo bobo.
Gosto do meu jeito de gostar. (Embora às vezes torto, por quase duvidar que exista um outro alguém com um jeito assim, torto de gostar...)
E disso tudo eu gosto porque ainda não deixei de acreditar.



Nos últimos dias sendo obrigada a concordar com as palavras do líndissimo Caio Fernando Abreu:
"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só."

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