Hoje reabri minha agenda no primeiro dia do ano e me deparei com minha lista de PLANOS PARA 2012.
Eu que sempre os fiz, meio que utopicamente... talvez por me conhecer um pouquinho e saber o quanto minha vida, até aqui, foi regada de surpresas capazes de modificar muitos dos planos.
Uma leve ansiedade tomou conta de mim na expectativa de saber quantos deles eu já havia alcançado.
Comecei a lê-los!
Quase como um balde de água fria.
Pasmem... UM PLANO!
UM PLANO QUASE REALIZADO!
E os outros 17?
Impossível!!! (Bem pessimista!)
Nem tão difícil assim... (Mais realista!)
Ainda há tempo! (Totalmente otimista.)
Acho que nenhum dos meus planos foi colocado como prioridade em minha vida, talvez por isso meu pouco esforço em realizá-los. Embora isso também não justifique o fato de ter que viver pensando e realizando apenas prioridades. Não foi exatamente isso que eu quis dizer e nem acho que seja assim que eu leve minha vida.
Mas... o que me faz planejar sem me esforçar para realizar?
Quais as dificuldades que eu mesma coloco em meu caminho que me impedem de realizar meus planos?
Preciso rever a forma de planejar a minha vida.
Prioridades?
Futuro?
Utopias?
Qual é a graça viver sem planos?
Se eu não os tivesse feito, hoje não estaria me fazendo estas perguntas... mesmo que para elas não hajam respostas.
Perguntas retóricas. Ou não...
Coisas da própria retórica da existência...
