28 de dezembro de 2011

20 coisinhas para relembrar 2011

SONHO: mochilão na Europa (França, Itália, Alemanha e Portugal)
AMIZADE: Camila Deufel (fortalecida) e Vanda Lucas (conquistada)
LUGAR: Miradouro de Santa Luzia (Lisboa), Torre Eiffel (Paris), Bosque del Recuerdo (Madrid) e o quintal da casa da minha mãe (Vila Progresso, Vera Cruz)
BEBIDA: Vinho do Porto, café cheio em qualquer cafetaria lisboeta, shot de whisky bebido de olhos fechados com o Vinícius e chimarrão
COMIDA: pastel de nata depois do almoço, bacalhau com natas e feijoada com samba na Toca do Cachorrão
TRISTEZA: sentir saudades
DOR: depressão pós-Erasmus
SURPRESA: todas as boas pessoas que conheci neste mundo
ARREPENDIMENTO: das palavras não ditas
MÚSICA: sambas tocados pelo Cinco em Prosa, Um girassol da cor do seu cabelo (Lô Borges) e No rain (Blind Melon)
DANÇA: chorinho da Roda de Choro de Lisboa dançado com o Rui Nunes
FRASE: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
ROUPA: saia rodada, casaquinho de malha, melissa azul, brinco de pérola
INESQUECÍVEL: todas as lua cheias que vi e que quis que minha mãe estivesse ali comigo e todos os pores-do-sol que presenciei e senti a presença de Deus acalmando meu coração
LEMBRANÇA: noites no Bairro Alto
DIFICULDADE: estar sozinha
SAUDADE: de pessoas e de lugares
PALAVRA: acreditar
FICA EM 2011: os erros e arrependimentos
VAI PARA 2012: a minha poesia de viver e o desejo de estar com a pessoa especial que do sonho se tornou real.

14 de dezembro de 2011

A moça...

Hoje vou me prestar a postar algo copiado.
Copiado por ser tão simples, tão verdadeiro...
Palavras daquele que escreve sobre estas coisas de amor e que sempre tem alguma frase ou texto pra qualquer momento sentimentalista: Caio Fernando Abreu


“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. 
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. 
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

6 de dezembro de 2011

Dezembro

Um mês de magia e de emoções
De um lado, a alegria do final do ano
De outro, a esperança do ano novo que virá
O contraponto entre o FIM e o COMEÇO
Entre o VELHO e o NOVO
Entre o PASSADO, PRESENTE e FUTURO
O mês iluminado por luzes e brilhos de Natal
Enganado pelo consumismo desenfreado
E pela futilidade das aparências
Glorificado pela fé tão questionada
e pelo Menino Jesus por vezes esquecido
Um dezembro de reflexão...
Digno de retrospectivas
de reaproximação
de reinvenção.
O meu dezembro é assim...
A magia das reflexões sobre a vida!